quinta-feira, 2 de junho de 2016

O que você faz quando:

1) Se sente incomodado com vídeos no Youtube de caráter anti-semita?

2) Se choca com fotos de crianças empunhando armas e degolando ursinhos em escolas palestinas?

3) Se depara com um sites vagabundos que atacam judeus e Israel, e defendem o nazismo e o terrorismo?

4) Denuncia essas páginas para o FB, mas recebe uma resposta do Mark Zuckerberg dizendo que não pode fazer nada?

5) Denuncia para a FIERJ ou CONIB, enquanto espera sentado uma atitude deles?

SEUS PROBLEMAS ACABARAM (eu espero)!

A página "They Can't" faz por você, e sem demora, o que ninguém faz ou esquece de fazer.

Basta você se cadastrar e solicitar a remoção do conteúdo impróprio. O resto é com eles.

Confira no endereço: https://m.facebook.com/TheyCant/

*Não se acanhe e denuncie com gosto tudo que for agressivo e discriminatório contra os judeus e Israel.

O Herói do Dia - O Schindler Britânico

por Kito Melo
Nicholas Winton foi um britânico que organizou o resgate de 669 crianças em sua maioria judias na antiga Checoslováquia, antes delas serem deportadas para campos de concentração nazistas, salvando-as da morte certa em 1939, antes do início da Segunda Guerra Mundial.
No fim de 1938, Winton estava prestes a viajar para umas férias de esqui, na Suíça, quando decidiu mudar seus planos para ajudar o amigo Martin Blake, que estava envolvido em trabalho humanitário com crianças judias em Praga.
Instalado no Sroubek Hotel, na Wenceslas Square, Winton não demorou para perceber que não existia nenhum plano para salvar as vidas das crianças judias dos nazistas, criando sua própria organização com o apoio da Refugee Children's Movement (RCM), em Londres.
O boato do "Britânico da Rua Wenceslas" se espalhou e Winton disse um dia: "Era exasperador ver como cada família judia se sentia mais urgente que a outra".
Durante nove meses ele tentou evacuar 669 crianças, por trem, de Praga para Londres. Entre eles estava Karel Reisz, que se tornaria uma famosa cineasta, autora do premiado filme "The French Lieutenant's Woman". Hoje em dia, acredita-se que existam mais de 5.000 crianças das chamadas "crianças de Winton" que seriam descendentes das crianças que Winton salvou.
Que o exemplo dado por Nicholas Winton possa ser inspirador para os judeus tolos, jovens e adultos, que buscam apoio político em partidos que queimam a bandeira de Israel em praça pública; que apoiam o BDS contra produtos israelenses; que hasteiam uma bandeira palestina em clubes judaicos, que têm a coragem de colocar a bandeira da Nakba ao lado bandeira de Israel numa celebração de Yom Hazikaron; que pensam em criar um feriado em memória de terroristas palestinos mortos em confronto com o IDF, e que não se cansam de chocar e humilhar a sua comunidade e a memória de todos os sobreviventes e vítimas da Shoá, ocupando-se em cuidar dos nossos inimigos, em detrimento do seu próprio povo e da sua terra, chegando inclusive a bancar a viagem de artistas e políticos que voltam atacando Israel, ou no máximo soltam uma nota de agradecimento e nunca mais tocam no assunto.
Am Israel Chai!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O Massacre dos Judeus no Iraque

FARHUD-1941

por José Roitberg

Corria o ano de 1941, mais precisamente a noite do dia primeiro para dois de junho. 780 judeus de Bagdá não veriam o dia amanhecer. Outros 1.000 ficariam feridos, a maior parte com gravidade. Mas o que levou a população muçulmana de Bagdá a sair na rua para matar seus vizinhos judeus de famílias com mais mil anos enraizadas na cidade?

Existe uma propaganda política de que a violência palestina (jamais dita muçulmana) contra os judeus é uma ‘justa reação’ a criação do Estado de Israel e ao ‘roubo de terras árabes’. Poucas pessoas estão interessadas em conhecer a geo-política da região, e menos a ainda a teo-política do Oriente Média, deixando de aprender que as lideranças religiosas muçulmanas incentivavam o assassinato de judeus, de forma aberta, com recompensas em dinheiro desde 1923, dois anos antes de Hitler escrever seu livro Mein Kampf. Assim a intenção e prática muçulmana no Oriente Médio de matar judeus antecede ao nazismo e antecede em décadas à Partilha da Palestina. Se você é dos que não quer saber disto, é um dos que precisa, mesmo, ler este artigo.

1910 - Rabinos de Bagdá
1910 - Rabinos de Bagdá

Até janeiro de 1940 o Iraque era o principal fornecedor de petróleo para o esforço de guerra britânico. A Rodovia 1 (hoje em Israel), que a maioria das pessoas pensam se iniciar em Yaffo (Tel Aviv) e ir até Jerusalém, na verdade é uma construção britânica e ia até Bagdá. O Iraque tentava ser apenas um fornecedor, sendo também a fonte de petróleo da Itália Fascista de Mussolini.

Em março de 1940, Rashid Ali al-Gaylani, um muçulmano sunita ocidentalizado, político nacionalista, foi nomeado primeiro ministro, após um golpe de estado, e tanto a Inglaterra o pressionou para se afastar da Itália, cujas forças combatia na Líbia e o Egito, quanto a Alemanha o pressionou para abandonar a Inglaterra. Houve um encontro diplomático na Turquia com o embaixador alemão, onde Gaylani foi apresentado através de uma carta do Mufti de Jerusalém (o líder religioso muçulmano sunita de Jerusalém), Haj Amin al Husseini, o mesmo que estabeleceu a tabela de preços por cabeça de judeus mortos na Palestina do Mandato Britânico. Este encontro ocorreu 15 dias depois de Hitler expedir sua “Diretiva número 30”, em apoio ao “Movimento de Liberdade Árabe no Oriente Médio”, tentando trazer os árabes para a esfera nazista, contra a Inglaterra. Os muçulmanos eram considerados arianos, por ‘evidentemente’ não possuírem ‘sangue judeu’. (apenas nas mãos...)

1932 - judeus iraquianos no que acreditam ser a tumba do profeta Ezequiel
1932 - judeus iraquianos no que acreditam ser a tumba do profeta Ezequiel

Concluído o acordo, a Inglaterra iniciou sanções econômicas contra o Iraque ao mesmo tempo que batia as tropas de Mussolini no Norte da África. Poucos dias depois, o exército iraquiano, com artilharia, cercou a base que a RAF (Real Força Aérea) possuía em solo iraquiano e era fundamental como escala para os voos até a Índia. Tropas britânicas foram enviadas para reforçar a base e no dia 2 de maio, os britânicos, cercados partiram para o ataque, no que ficou conhecida como Guerra Anglo-Iraquiana que durou 27 dias, ponto em que as tropas britânicas já haviam passado por Faluja e estavam chegando a Bagdá. No dia 30 de maio, Gaylani e seus seguidores mais próximos fogem para a Pérsia e depois, de lá, para Berlim. No dia 31 é assinado um armistício entre os ingleses e o governo restaurado do Iraque.

Na noite seguinte, a culpa é colocada sobre os judeus e partidários de Gaylani saem as ruas da capital no pogrom mais violento que se conhece matando 780 judeus e deixando outros 1.000 feridos. Mas este pogrom também foi diferente de todos os outros pois as tropas do governo iraquiano tentaram conter a violência matando entre 300 e 400 agressores muçulmanos.

Gaylani à direita discursando e ao seu lado, Haj Amin. Atrás deles, vários oficiais generais nazistas (foto do arquivo do Yad Vashem)
Gaylani à direita discursando em Berlim e ao seu lado, Haj Amin. Atrás deles, vários oficiais generais nazistas (foto do arquivo do Yad Vashem)

Durante a Segunda Guerra Mundial, Gaylani esteve junto com Haj Amin Al Husseini circulando pela cúpula nazista na Alemanha. Os aniversários do golpe de estado pró-nazista que comandou em 1940 no Iraque era celebrado com pompa durante o período da guerra em Berlim. Na foto, temos Gaylani à direita discursando e ao seu lado, Haj Amin. Atrás deles, vários oficiais generais nazistas. Posteriormente à guerra, Gaylani acompanhou Haj Amim e outros nazistas para o Egito e depois tentou novo golpe de estado no Iraque, sendo preso e condenado à morte. Acabou por ser perdoado e exilado no Líbano, onde faleceu em 1965 aos 72 anos de idade.

Cova coletiva memorial onde estão enterrados os judeus mortos no Farhud de 1-2 de junho de 1941 em Bagdá
Cova coletiva memorial onde estão enterrados os judeus mortos no Farhud de 1-2 de junho de 1941 em Bagdá

As vítimas judias do Farhud, como ficou conhecido o pogrom de Bagdá, foram enterradas em memorial. Coincidentemente, a data do massacre foi a noite de Shavuot de 1941.

O Massacre de Hevron, comandado por Haj Amin Al-Husseini e permitido pelas tropas inglesas, em 1929, deixou 68 judeus mortos e 57 judeus feridos.

O Herói do Dia - Raoul Wallenberg

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por Kito Melo

Raoul Gustaf Wallenberg, arquiteto sueco, empresário e diplomata, tornou-se famoso por conta de seus esforços bem sucedidos para resgatar 100 mil judeus da Hungria ocupada pelos nazistas durante o Holocausto.

A partir de 1938, sob a regência do fascista Miklós Horthy, a Hungria mergulhou numa onda de antissemitismo. Inspiradas nas leis promulgadas na Alemanha Nazista, as novas leis húngaras restringiam os judeus de inúmeras profissões.

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Na tentativa de driblar as leis anti-judaicas, Kalman Lauer nomeou Wallenberg como seu “sócio” e representante. Com isso, ele passou a viajar para a Hungria para fazer negócios em nome de Lauer e de zelar pelos membros da grande família de Lauer que permaneceram em Budapeste.

Estando em contato bastante estreito com os alemães, Wallenberg pôde testemunhar a campanha de perseguições e extermínio contra os judeus, empreendida pelo regime Nacional-Socialista. Por ter de fazer negócios com empresas nazistas, ele logo aprendeu a falar húngaro, tornando-se também íntimo dos métodos da burocracia alemã da época. Tal conhecimento foi fundamental para se aproveitar das brechas legais nazistas para salvar judeus.

Quando em Março de 1944, as tropas alemãs ocuparam a Hungria e instalaram um novo governo, mais subserviente, chefiado por Dome Sztojay, as perseguições ao judeus intensificaram-se dando-se início ao confisco de bens, uso obrigatório da estrela amarela e encerramento em guetos.

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A partir de 9 de julho de 1944, ele foi nomeado primeiro-secretário da delegação sueca em Budapeste. Agora feito diplomata, e chocado com os acontecimentos, Wallenberg aproveitou a imunidade de seu poder e de seus contatos para expedir passaportes especiais (“schutzpass”) para cidadãos judeus, que ele qualificava como cidadãos suecos à espera de repatriamento. Os documentos não eram legalmente válidos, mas eram tão perfeitos que os oficiais nazistas ficavam impressionados e acabavam dando passagem aos seus portadores.

Além disso, Wallenberg alugou casas para os refugiados judeus em nome da embaixada sueca, colocando em suas entradas falsas identificações, tais como "Biblioteca da Suécia" ou "Instituto de Pesquisas Suecas". Protegidas pelo status diplomático, tais casas não podiam ser invadidas pelos nazistas e seus moradores encontravam nelas um refúgio.

RW.-Ph-Reuters

Habilmente ele negociou com oficiais nazistas, como Adolf Eichmann e o comandante das forças armadas alemãs na Hungria, general Gerhard Schmidhuber, e faltando dois dias para chegada do Exército Vermelho em Budapeste, ele conseguiu cancelar uma leva de judeus que seriam deportados para campos de extermínio na Alemanha, usando um bilhete assinado pelo seu amigo fascista Pál Szalay, que os ameaçou de processo por crimes de guerra.

Em 17 de janeiro de 1945, durante o cerco de Budapeste pelo Exército Vermelho, Wallenberg foi detido pelas autoridades soviéticas sob suspeita de espionagem e levado para prisão de Lubyanka, em Moscou, Rússia.

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Devido a suas ações corajosas em nome dos judeus húngaros, Raoul Wallenberg tem sido objeto de numerosas honrarias humanitárias nas décadas seguintes a sua morte presumida.

Em 1981, o deputado Tom Lantos, ele próprio salvo por Wallenberg, elaborou uma lei tornando-o Cidadão Honorário dos Estados Unidos. Honraria também concedida pelo Canadá, Hungria e Israel.

Também em Israel, Raoul Wallenberg é considerado como um dos "Justos entre as Nações", citado e homenageado no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto.

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Memorial específico para Raoul Wallemberg nos jardins do Yad Vashem, em Jerusalém

Enquanto alguns judeus se prestam ao papel de defender o BDS, de hastear bandeira palestina em clubes judaicos, de colocar a bandeira da Nakba ao lado bandeira de Israel, de celebrar o Yom Hazikaron ao lado de palestinos, de apoiar partidos e políticos que queimam bandeiras de Israel em praça pública e gritam palavras de ordem contra Israel, Raoul Wallemberg, um não judeu, escolheu não apoiar os nazistas e se tornar um justo. Que todos nós possamos nos espelhar em mais esse lindo exemplo.

Kadima!

Am Israel Chai!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Ucrânia elege Primeiro-Ministro judeu

por José Roitberg

Vlodymir Groysman, advogado de 38 anos de idade, prefeito de uma pequena cidade foi eleito para Primeiro Ministro da Ucrânia por 257 votos a favor e 50 contra. É o primeiro ucraniano que se posiciona abertamente como judeu a chegar a liderança do país e também o ocupante do cargo, mas novo na história ucraniana.

Numa certa poesia histórica, Groysman nasceu na pequena cidade de Vinnytsia, no oeste da Ucrânia, onde se elegeu prefeito, sem chamar a atenção internacional em 2006.

Lá, em 1941, um soldado nazista em licença tirou uma das mais emblemáticas fotos sobre o Holocausto, chamada pelos próprios alemães, de "O último judeu de Vinnytsia", quando, ajoelhado, à beira de uma vala cheia de corpos de seus amigos e parentes, o último judeu da cidade, magérrimo fruto da fome, olha desafiadoramente para câmera instantes antes de ser morto com tiro de pistola Mauser HSC (9 mm curta ou 7,65 mm) na cabeça, disparada por um sargento.

The last Jew in Vinnitsa 1941
The last Jew in Vinnitsa 1941

O mais interessante sobre esta foto é que a execução dos judeus de Vinnytsia não foi levada a cabo por um dos Einzatsgruppen (grupos de extermínio da SS e polícia nazista), mas por soldados de diversas armas e grupamentos que estavam de folga naquele aprazível ponto da Ucrânia. Na foto, pode-se ver os vários uniformes diferentes, militares desarmados, reunidos calmamente e alegremente para a matança de civis judeus.

74 anos depois de Vinnytsia se tornar "jüdenfrei" (livre de judeus), um judeu de Vinnytsia é o Primeiro-Ministro do país. Os judeus venceram o nazismo!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

História do Cemitério Israelita do Caju

por José Roitberg - jornalista, pesquisador e Membro da ABEC - Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais

A Comunal Israelita é a instituição beneficente que gerencia três dos cemitérios israelitas no Rio de Janeiro. É encarregada do Cemitério Israelita de Inhaúma (Polacas) a partir de alguns anos após o falecimento da última membro da ABFRI - Associação Beneficente Israelita do Rio de Janeiro. Apesar de arcar com os custos da limpeza, conservação, reforma dos túmulos, recolocação de nomes que haviam desaparecido ao longo do tempo, e da manutenção atual, a Comunal está impedida na justiça de realizar novos sepultamentos em Inhaúma devido a uma ação impetrada por uma parte. Em Inhaúma há 770 túmulos e local para outros 700, no mínimo. É um cemitério de muito fácil acesso atualmente.

Grande parte dos sepultamentos destinados a este cemitério, desde 2008, foram redirecionados para o Cemitério Israelita de Nilópolis que ainda conta com amplo espaço para mais de mil túmulos novos, e é mantido também pela Comunal. Durante um dia normal de semana, sem obras na Avenida Brasil, o tempo necessário para ir e voltar de Nilópolis pode passar de cinco horas.

Portão de entrada, img Google Street View
Portão de entrada, img Google Street View

O Cemitério Comunal Israelita foi inaugurado em 1955, praticamente no centro do Rio de Janeiro, como uma alternativa à longa jornada de trem necessária para se chegar à Vila Rosali. As ruas de acesso à Vila Rosali somente foram asfaltadas em 1963. A prefeitura dos anos 1960 foi sensível à demanda por um segundo cemitério israelita no município, entendendo que o da ABFRI não era considerado um cemitério adequado pela maior parte da comunidade judaica, devido ao sepultamento de prostitutas e cafetões. O primeiro pleito por um segundo cemitério no município foi feito em 1918. A área dos cemitérios do Caju já se encontrava urbanizada antes de 1850, com fácil acesso, inclusive bonde na porta.

Em azul o Cemitério Israelita, antes, parte da área de indigentes do São Francisco Xavier.
Em azul à esquerda, o Cemitério Israelita, antes, parte da área de indigentes do São Francisco Xavier e à direita a ala de acatólicos deste cemitério, onde estão sepultados mais de 2.000 judeus, além de protestantes, anglicanos e outros.

O terreno cedido fazia parte da área de indigentes do São Francisco Xavier, que foi limpa e teve seu nível de terra rebaixado em vários metros. Atualmente a área de indigentes começa logo após o muro de trás do cemitério israelita que também é utilizado para gavetas do Caju. No início de 2015, foi realizado um contrato com a Santa Casa, para a expansão do Cemitério Israelita, novamente sobre a área de indigentes, mas com a posse da área sendo agora da empresa privada PAX, o acordo ainda não foi implementado. Vários judeus estão sendo sepultados à esquerda no Cemitério Memorial do Carmo.

Cemitério Israelita do Caju visto por trás. Foto tirada a partir da área de indigente do São Francisco Xavier, por José Roitberg
Cemitério Israelita do Caju visto por trás. Foto tirada a partir da área de indigente do São Francisco Xavier, por José Roitberg

Inaugurado em 1955, o Cemitério Israelita do Caju possui mais de 6.500 sepulturas, inclusive vários mausoléus familiares ao longo de seu muro do lado direito. É um campo já quase totalmente ocupado, onde várias sepulturas são utilizadas em camadas para familiares, algo permitido no judaísmo. Recentemente até mesmo o andar térreo do prédio da administração foi removido para dar lugar a mais sepulturas. Sem o acordo de expansão, este cemitério poderá ser encerrado.

Acesso interno central do Comunal Israelita, coberto e com sombra para minimizar o calor do local. Foto de José Roitberg
Acesso interno central do Comunal Israelita, coberto e com sombra para minimizar o calor do local. Foto de José Roitberg

A rua de acesso ao Caju no final dos anos 1910, podendo ser vistas as palmeiras imperiais que contornavam toda a Ponta do Caju e os trilhos das linhas de bondes.
A rua de acesso ao Caju no final dos anos 1910, podendo ser vistas as palmeiras imperiais que contornavam toda a Ponta do Caju e os trilhos das linhas de bondes, na frente do portão do Cemitério de São Francisco Xavier.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Natal em Haifa - A Cidade da Coexistência

Natal em Haifa

Flagrante em uma das principais avenidas de Haifa, cidade que abriga o grande porto do norte de Israel, a mundialmente conceituada Universidade Technion, sede mundial da religião Ba'hai e lar de uma grande comunidade árabe-cristã.

Na rótula, uma enorme árvore de Natal, ladeada por chanukiot e, ao fundo, o imponente Templo Ba'hai. Clique na imagem para ampliá-la.